10 julho 2007



Amar, amar mesmo, não é ser só fiel, é ser leal.

Quando se ama de verdade, a gente defende quem ama do mundo, dos pais, do filhos, e se preciso for, do Espírito Santo também...

É tentar alegrar quando a tristeza está na porta; é estender o sal antes mesmo que o peça, é saber o ponto da carne do churrasco, é saber disfarçar os defeitos do outro para que ele não sofra mas conversar olho-no-olho sobre o assunto, é saber criticar sem ferir, é aceitar a critica com um olhar sincero e boa vontade.

Surpresas são bem vindas e não é difícil surpreender: afinal se está sempre atento ao que o outro gosta ou espera ou sonha, afinal se sabe qual a musica predileta ou o restaurante preferido, é fácil fazer reserva ou comprar o CD preferido, só para dar alegria.

Falta de dinheiro? Um "vale-tudo" quebra o galho enquanto as finanças se recuperam, vale a pena sonhar juntos, planejar, dar risada, afinal o melhor da festa é esperar por ela, dizia a sabia da minha avó Carolina

Que ninguém se atreva a falar um "isto" da pessoa amada: sempre há uma boa justificativa de seus atos, por mais aterradores que forem!

Suas razões sempre são compreensíveis, afinal seu coração é bom, seu carater integro e suas intenções sempre puras...

Confiar totalmente, entregar sua vida, seu coração, aquela dor mais profunda, sabendo no fundo da alma que nunca isso será usado contra você mesmo. Olhar nos olhos, bem lá no fundo e reconhecer o seu reflexo lá.

Dormir, levantar, engordar, enrugar, ficar grisalho sem preocupação de esconder, partilhar cada lembrança, cada lágrima, cada momento sem medo do tempo que passa.

Falar uma coisa e o outro dizer:" eu estava pensando nisso!!", cantar uma musica que o outro sabe o refrão, poder gritar sua revolta sabendo que o outro vai lhe acalmar com um forte abraço, tirar a roupa de luz acesa pois sabe que o olhar que vai lhe envolver é de admiração e carinho.

Mas a gente precisa se proteger, cuidar, porque tudo isso não está disponível ainda...

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