26 julho 2003

Reunião de Amigas
Tenho algumas amigas todas muito queridas. Mas tres delas são mesmo especiais.
Há mais de 15 anos somos amigas, convivendo quase todos os dias, nossos maridos e filhos são amigos entre si.
Enfim, somos um clã.
Este ano, andavamos muito distantes, por diferentes motivos.
Resolvemos, em Maio, fazermos um encontro mensal denós tres e mais duas, que tambem são nossas amigas, quase tão constates como as outras.
Então convencionou-se que toda a última sexta feira do mes, haveria um encontro informal na casa de uma de nós e já fizemos tres dessas.
A primeir foi meio sem graça, parecia que ia mirrar, a segunda foi mais interessante, confidencias e inconfidencias foram cometidas.
Hoje foi a terceira: parece que descobrimos como e porque fazer esses encontros. Foi ótima e quase emendamos à noite.
Cada uma leva um prato gostoso ( diet, claro) e tomamos um café ou uma cerveja, falamos da casa, filhos, maridos, mas o mais importante:
falamos sobre nós e nossos sentimentos, angustias, tristezas e alegrias, enfim fazemos terapia com diversão.

23 julho 2003

Ontem 16 graus, hoje 24. Que inverno é esse?
O clima seco, sem chuvas, favorece as alergias. E eu já estou sentindo isso.
Sem falar na pele ressecada, a rinite, o despertar de nariz entupido, aiaiai-aiai, eu devia estar na praia.




Hoje fui andar com a Nara, cachorrinha nova tem que gastar energia diz a veterinaria. Lá fui eu para uma praça que tem perto de casa.
Manhã linda, cheia de sol, a relva orvalhada, algumas pessoas chegando para se aquecer, e lá no fundo, na quadra de basquete, um grupo
de seis garis, jogando algum jogo, um setimo ficava tomando conta da Kombi e parecia vigiar para quem ninguem chegasse perto...
Varrer que é bom, nada! Uma pena, a praça agradeceria, os frequentadores tambem, acho que até a Nara gostaria...
Assim caminha a humanidade...

Observações Humanas
Minha cachorrinha precisava de uma cama nova, ela comeu a dela. Então, debanho tomado e de lacinho nas orelhas, levei-a a uma loja famosa aqui em SP, a Cobase, para escolher uma mais ao seu gosto. Chegando lá, surpresa: o estacionamento lotado! Achei uma vaga e fui com ela, toda lampeira, olhando as novidades caninas, (e como tem novidades!) atrás de uma coleira nova ou um peitoril mais fácil de colocar, afinal o antigo já estava apertado tambem. E achei! Um em forma de "8" onde se colocam as patinhas nas argolas e prende-se nas costas, bem fácil e seguro. Peguei um e logo apareceu um moço simpatico, procurando uma coleira grande, que começou a brincar com a Nara, que não se faz de rogada e caiu na farra, e ele logo comentou: -
"- Que simpatica, depois o povo critica aquele senhor milionario paulista, que vai deixar a sua fortuna para o cachorro!"
Eu me senti meio por fora, depois lembrei da reportagem e concordei, para não parecer grosseira. E ele continuou:
"- Vai saber o amor que esse cãozinho deu para ele...pelo menos não lhe enfiou um punhal nas costas, tipo assim, uma traição"
Fiquei meio pensativa e ele completou:
"- Amor verdadeiro e sem limite hoje, só de animais, e mesmo assim se for cachorro"
e saiu caminhando, meio risonho, meio triste. Será mesmo?
Um sinal desse apreço pelos animais estava naquela pequena multidão, às 5 da tarde de uma 3a. feira, comprando coisinhas para seus amigos de 4 patas.